Mães que não amam, relacionamentos abusivos e transtorno borderline. Entre a fama e o vazio: Marilyn Monroe
Descrição
Os casos de transtorno borderline, marcados pelo vazio e uma sensação constante de desânimo e desesperança, frequentemente acompanhados de compulsões tem sido algo recorrente do mal-estar contemporâneo na sociedade. Pacientes que não tem capacidade associação livre, escassas ou nenhuma lembrança sobre a infância –adolescência. Por ocasiões, bem-sucedidos profissionalmente contudo, com sua saúde emocional comprometida, oscilando numa montanha russa de emoções, recorrentes fracassos amorosos.
Mas, qual é a origem de tudo isto? O papel da mãe destes pacientes na tenra infância e o ambiente que cresceram contribuíram para a constituição psíquica de uma pessoa que funciona na vida em torno de um “narcisismo de morte”.
Para falar sobre toda esta dinâmica traremos o pensamento clínico do psicanalista André Green conhecido por desenvolver e aprofundar os estudos dos casos limite (borderline) sobre uma revisão da biografia e personalidade da polêmica artista Marilyn Monroe que era grande admiradora de Sigmund Freud. A mesma fez terapia com três psicanalistas ao longo da sua curta vida, uma delas foi Anna Freud.